Qual a definição de veículo zero km?

Saiba qual a definição de veículo zero km no seguro de automóvel!

Uma das grandes procuras pelo seguro de automóvel está relacionada a compra de veículos novos. Quem compra um carro zero km investe um bom dinheiro para ter um bom carro com todos os benefícios de um novo – e protegê-lo é imprescindível. Pensando nesse público neste artigo explicaremos a definição de veículo zero km para efeitos do seguro de automóvel.

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Confira e se tiver dúvidas, escreva nos comentários para que possamos ajudá-lo!

Definição de veículo zero km no seguro

Para ser considerado veículo zero km no seguro é necessário que seja apresentado nota fiscal emitida pelo distribuidor ou pela concessionária autorizada dentro de até 24h após a data de retirada do veículo (essa data consta na nota fiscal).

Vale ressaltar que esse critério independe da quilometragem rodada.

Mas e se já tirei carro da concessionária antes de fazer o seguro?

A regra geral das seguradoras para considerar o carro como zero km é essa colocada acima e, se ela não for cumprida, o carro será enquadrado como “semi-novo”. Contudo, alguns seguros de automóvel abrem uma ligeira exceção para quem tira o carro zero km da concessionária antes de fazer o seguro.

Nessas seguradoras (ressaltamos: são exceções!) podem ser considerados como veículo zero km os carros com até 30 dias após a data de saída que consta na nota fiscal, desde que estejam com quilometragem abaixo de mil quilômetros.

Como esta é a exceção e não a regra, para não perder os benefícios de um carro novo no seguro ou até correr o risco de sofrer um sinistro nesses dias, não deixe de efetivar o seguro de automóvel antes de retirar o veículo.

Tirou, desvalorizou

Esse critério do seguro para carro zero km toma por base a desvalorização que ocorre no mercado: logo que se tira um veículo zero km da loja, seu valor sofre uma desvalorização de cerca de 10% no ano, podendo ser menor ou maior conforme alguns pontos. No geral, basta tirar o carro da concessionária, mesmo sem nenhum quilômetro rodado, para que ele sofra uma desvalorização significativa e se enquadre como “semi-novo”.

Como o seguro quantifica essa desvalorização na hora da indenização?

Alguns veículos sofrem maior desvalorização anual que outros, dependendo muito da marca, modelo e do padrão do veículo. Por exemplo, carros mais caros ou de luxo costumam sofrer depreciação relativamente maior do que carros populares.

Há tabelas de referência do preço médio de mercado que permitem levantar esse grau de depreciação, como por exemplo a Tabela FIPE e a Tabela Molicar. Algumas revistas especializadas como “Quatro rodas” costumam divulgar os carros com maior e com menor depreciação anual, e vale a pena conferir antes de adquirir um carro novo. No caso do seguro de automóvel, a referência mais usada nos contratos é a Tabela FIPE.

Para saber o que é e como funciona a Tabela FIPE no seguro de automóvel clique aqui.

O mais comum é a contratação de 100% do valor previsto na Tabela FIPE, mas para quem deseja se proteger dessas depreciações é importante checar a possibilidade de contratar 105% ou até 110% da Tabela FIPE. Outra saída interessante é a contratação da cláusula de ‘despesas extras” (ou “despesas extraordinárias”).